quarta-feira, 9 de setembro de 2015



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terça-feira, 12 de maio de 2015

Desenvolvimento da criança

Desenvolvimento da criança Segundo a Neurociência, o cérebro vem pronto para a criança fazer suas aquisições: social, emocional, cognitivo, físico e motor. Mas o estímulo é fundamental para que a criança se desenvolva integralmente. Até os 6 anos, é o período mais importante para o cérebro, onde ele recebe mais informações. O cérebro humano tem uma capacidade incrível de mudar, mas o período inicial é crucial.

Estratégias da Neurociência e Aprendizagem

Estratégias da Neurociência na sala de aula As estratégias da Neurociência na sala de aula, ajudam o professor a identificar o aluno como ser único e que em seu ritmo é capaz de aprender. Todos são capazes de aprender devido a plasticidade do cérebro. Na construção da aprendizagem, é considerado aspectos biológicos, cognitivos, emocionais e do meio. A aprendizagem ocorre quando dois ou mais sistemas funcionam de forma inter relacionados. Música e jogos- trabalham simultaneamente os sistemas auditivo, visual e tátil. Jogos- Além de manter o aluno atento, é mais uma ferramenta facilitadora, ativando o raciocínio lógico, a atenção, a concentração e conceitos matemáticos. Cruzadinhas e caça-palavras- desenvolve a ortografia de forma desafiadora e prazerosa. Curtir · Comentar · Compartilhar

Situação Problema

SITUAÇÃO PROBLEMA Quando se fala em aprender Matemática como ferramenta e não como exercício de fixação, a situação problema é uma das melhores formas para aprender. A aprendizagem ocorre por meio da integração de diversas funções do Sistema Nervoso. O cérebro registra e responde as informações recebidas. O aluno com habilidades em Matemática, apresenta capacidade de compreensão conceitual de quantidade e raciocínio lógico necessários a resolução de problemas, relação com o entendimento de fatos numéricos como contagem, classificação ordinal, leitura e manipulação de símbolos e conhecimento das regras referentes as quatro operações. ??????????????? Uma família se reúne para o jantar em um dia especial e na mesa estão reunidos João e Bruna, seus 4 filhos, seus 6 netos e seu bisneto. Qual a única informação 100% verdadeira sobre as pessoas desse jantar: a) Todos são loiros b) Pelo menos 3 são canhotos c) Pelo menos 2 tem o mesmo signo d) Pelo menos 2 tem os pés tamanho 40 e) Pelo menos 2 nasceram no mesmo dia

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

A ansiedade e o adolescente

A ansiedade pode ser definida como um conjunto de reações fisiológicas, sensoriais e psicológicas, que se manifestam em situações diversas da vida humana.
TOC- Os pensamentos obsessivos são idéias ou imagens recorrentes que dispertam intensa angústia em função do seu conteúdo proibido e aflitivo. As compulsões são comportamentos específicos ou rituais mais elaborados que se repetem.
Transtorno do pânico-Embora o transtorno do pânico seja bastante incomum na infância, na adolescência pode ser observado com maior freqüência. Esse transtorno caracteriza-se pela ocorrência de ataques de pânico de intensa ansiedade, início súbito, recorrentes e grande sofrimento com sensações de falta de ar, vertigem, palpitação, tremores, náusea, formigamento e medo de morrer ou enlouquecer. Os adolescentes, no ataque de pânico, associam principalmente a sentimentos surgidos durante a experiência de apreensão.
Assim como acontece em outros quadros psicopatológicos, o transtorno do pânico pode passar imperceptível aos olhos de educadores e familiares em função da dificuldade que crianças e adolescentes possuem para verbalizar de forma explícita uma situação de sofrimento psíquico.
Depressão- No adolescente o quadro clínico se assemelha mais aos adultos, com desesperança e sensação de que as coisas não vão mudar, o que se reflete na elevação da prevalência de suicídio e tentativa de suicídio a partir da puberdade.
O adolescente pode ou não ter aparência triste ou cansada e preocupada.
TDAH- No adolescente diagnosticado com TDAH, observa-se um relato associado de agressividade e impulsividade. Sobre esse dado é necessário fazer uma análise bastante cautelosa para que não ocorra o erro de atribuir o rótulo de agressividade.
Esquizofrenia- A atual compreensão da esquizofrenia na adolescência, assemelha-se as manifestações observadas em adultos, pensamentos delirantes, alucinações, discurso desorganizado e severo retraimento por um período mínimo de 1 mês.
As alucinações visuais e auditivas são experimentadas de forma assustadora.
O pensamento delirante é também característica fundamental da esquizofrenia. O delírio pode ser entendido como uma conclusão a respeito de si mesmo, dos outros ou das situações que não podem ser validados em decorrência do seu conteúdo estranho ou impossível.
Transtornos de linguagem e comunicação na adolescência- Apesar de estarem relacionadas quando analisadas de forma abrangente, a comunicação, a linguagem e a fala, podem ser associados minuciosamente quando houver necessidade em aferir possíveis distúrbios no desenvolvimento da linguagem.
Os transtornos da linguagem relacionam-se as dificuldades apresentadas por crianças ou adolescentes na aquisição, compreensão ou expressão da linguagem falada ou escrita. Podendo envolver manifestações fonológicas, morfológicas, semânticas, sintáticas ou pragmáticas do sistema lingüístico que, de modo geral implicam num comprometimento no processamento de sentenças ou má abstração de conceitos de modo significativo e efetivo para a memorização.
Transtorno fonológico- Esse transtorno inclui dificuldade na fala, em decorrência de erros na produção de sons, substituições ou omissões. O transtorno fonológico, também traz graves conseqüências ao desempenho escolar, dificuldade de socialização com grupos e em casos mais graves, quadros de depressividade associados de auto-imagem frágil.
Transtorno de conduta- Não é possível pensar em critérios pré-estabelecidos, entretanto, é fundamental pensar na agressividade sem perder de vista a dimensão relacional ou seja, entender como e de que modo a manifestação aparentemente “agressiva” pode se constituir num recurso de sobrevivência ou busca da autonomia em alguns casos.
Faz-se necessário olhar para a atitude agressiva do adolescente buscando nela um entendimento, uma compreensão sobre o seu significado e sentido como recurso desenvolvido para se relacionar com o mundo.
Do ponto de vista da psicopatologia, a agressividade preocupa, podendo tomar-se característica do “transtorno desafiador opositivo” quando vem acompanhada de outras características.
Quando a agressividade passa a ser tratada e abordada apenas como uma característica indesejada e que deve ser corrigida, corre-se o risco de não compreender de que forma as atitudes agressivas se constituíram como recurso no mundo do adolescente.
Ao contrário do que se possa imaginar, a atitude desafiadora e opositiva, também pode vir acompanhada de um sofrimento e desamparo. No caso da criança e adolescente, a socialização pode estar comprometida, bem como a formação e manutenção de veículos afetivos.

Problemas Mentais na Adolescência

A adolescência é um período de intensas atividades e transferência na vida mental do indivíduo, levando a diversas manifestações de comportamento que podem ser interpretadas como sendo doença. Assim sendo, muitas das manifestações ditas normais da adolescência podem se confundir com doenças mentais ou comportamentos inadequados.
A adolescência é a fase em que a pessoa se descobre como indivíduo separado dos pais, gerando um sentimento de curiosidade e euforia, porém também gera sentimentos de medo e inadequação. Um adolescente está descobrindo o que é ser adulto, mas não está plenamente pronto para exercer as atividades e assumir as responsabilidades. Assim sendo, ele procura exemplos de pessoas próximas ou não, ídolos artísticos ou esportivos, entre outros, para construir seu caráter e seu comportamento, também é visível a necessidade do adolescente de contrariar a vontade ou as ideias dos pais. Esse comportamento opositor aos pais acontece em decorrência da necessidade do adolescente de separar-se dos pais, ser diferente deles para construir sua própria identidade como pessoa. Ao mesmo tempo, o adolescente pode não se ver capaz ainda de se separar desse pais, gerando então nele um sentimento de medo. De um lado a necessidade de separar-se para ser um indivíduo diferente e de outro lado a dificuldade de assumir posição adulta com suas responsabilidades e desejos, levando o adolescente a uma fase de intensa confusão de sentimentos, com uma constante mudança de opiniões, metas e com um comportamento bastante impulsivo.
Muitos dos comportamentos atípicos manifestados pelos adolescentes, podem apenas ser uma busca por sua identidade e não uma doença mental, pode sim se tratar de um sofrimento para o adolescente, podendo ele beneficiar-se de intervenções psicológicas.
Dentre os transtornos mais comuns vistos na adolescência, destacam-se:
Transtorno de humor, é o grupo onde se incluem as doenças depressivas, de certo modo comuns na adolescência, acompanhadas das mais diversas manifestações. Apresentando humor deprimido acentuado, ou irritabilidade, perda de interesse ou prazer em suas atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou excesso de sono, abuso de substâncias psicoativas entre elas a mais comum, o álcool e até mesmo outras drogas. O tratamento desse transtorno envolve uso de antidepressivo associado a psicoterapia.
Transtornos alimentares, onde se incluem a Bulimia e Anorexia. A pessoa demonstra um pavor de engordar, tomando atitudes exageradas ou não necessárias para emagrecer, mantendo o peso muito abaixo do esperado para ela. O tratamento desse transtorno envolve uma equipe multidisciplinar, psiquiatra e nutricionista, antidepressivos e psicoterapia, necessitando em alguns casos de intervenções na família.
Transtorno do uso de substâncias psicoativas, O uso de drogas, é um tipo de alteração de comportamento bastante visto na adolescência. A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso de substância associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausência de prazer nas atividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma. O tratamento envolve psicoterapia, educação familiar e medicamento, em alguns casos é necessário a internação hospitalar.
Transtorno de conduta, caracteriza-se por comportamentos repetitivos de contrariedade a normas e padrões sociais, conduta agressiva e desafiadora. Constitui-se em atitudes graves, sendo mais do que rebeldia adolescente e travessuras infantis. Esses adolescentes envolvem-se em situações de ilegalidade e violação do direito de outras pessoas. Aparecem roubos, destruição de patrimônio alheio, brigas, crueldade e desobediência intensa como algumas das manifestações.
O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se utilizar medicamentos no controle da impulsividade desses pacientes. São transtornos de difícil manejo e muitas vezes necessitam de intervenções familiares e sociais.
Transtorno de ansiedade, pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade pode chegar a um prejuízo no seu funcionamento social, pode aparecer na adolescência sob a forma de ansiedade de separação, geralmente dos pais, por não conseguir manter atividades sem a presença dos mesmos. São extremamente tímidos e muitas vezes, não conseguem obter prazer em quase nenhuma atividade fora de casa. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns medicamentos como coadjuvante.
Transtorno psicótico, nessa fase da vida, muitos transtornos psicóticos iniciam suas manifestações. Esses transtornos são graves, muitas vezes levando o adolescente a internação hospitalar e são caracterizados por comportamentos e pensamentos muito bizarros e distorcidos frente a realidade. O tratamento baseia-se em tratamento medicamentoso com o uso de antipsicóticos e psicoterapia de apoio. São transtornos em sua maioria crônicos principalmente se não tratados.
Suicídio na adolescência, muitos transtornos da adolescência podem se manifestar com comportamento suicida. Tentativas ou ameaças de suicídio podem aparecer. Alguns comportamentos de exposição e risco também podem ser sinais de comportamento suicida na adolescência, mesmo sem a manifestação explícita dessa intenção. O comportamento impulsivo do adolescente acarreta um risco maior de tentativas de suicídio mesmo na ausência de sintomas depressivos ou uma clara ideia suicida, o que torna o adolescente muito mais vulnerável a este tipo de comportamento.
São muitas as possibilidades de transtornos mentais nessa fase do indivíduo, mas todas as situações devem ser muito bem avaliadas antes de concluir um diagnóstico, principalmente na adolescência. Além das dificuldades pessoais dos adolescentes e de sua intensa modificação corporal e mental, o que por si só já pode gerar comportamentos e sentimentos inadequados, suas atitudes podem ainda refletir problemas familiares. Assim sendo, sem uma devida avaliação do adolescente é no mínimo imprudente, caracterizá-lo como tendo uma doença mental específica.

Drogas na adolescência

O uso de drogas por adolescentes, assume uma característica cada vez mais com tendência a escalada e ao abuso e, em muitos casos, com uma clara inclinação desestruturante para a vida psíquica e interpessoal do adolescente.
Muitos fatores contribuem para o incremento deste problema que, nas duas últimas décadas, assumiu proporções preocupantes. Com o aumento do consumo, o comércio de drogas tornou-se a segunda maior fonte de renda do planeta, só perdendo para a indústria de armas e dificultando qualquer ação no terreno da prevenção.
Para Knobel, o adolescente atravessar desequilíbrios e instabilidades extremas, apresenta momentos de elação e ensimesmamento, audácia e timidez, descoordenação, urgência, desinteresse e apatia que se sucedem ou são concomitantes com conflitos afetivos, crises religiosas nas quais pode oscilar do ateísmo anárquico ao misticismo fervoroso, intelectualizações e postulações filosóficas, ascetismo, condutas sexuais dirigidas ao heteroerotismo e até homosexualidade ocasional.
Por definição, droga é toda substância lícita ou ilícita que uma vez introduzida no organismo provoca alterações no seu funcionamento.
Drogas psicoativas, são aquelas que alteram o funcionamento do sistema nervoso central, principalmente a consciência, as funções cognitivas, o afeto, senso percepção e conduta, e que podem levar a adição e a problemas físicos ameaçadores a vida.
Diversos autores apontam como preocupante, o aumento da incidência do uso abusivo de drogas entre adolescentes, principalmente álcool e cocaína.
Um fator agravante deve a associação estatisticamente significante de comorbidade.
Ainda que não exista uma psicopatologia exclusiva na relação com uso abusivo de substâncias psicoativas, vários transtornos psiquiátricos atravancam ou desencadeiam o uso abusivo das mesmas, sedo os principais, transtorno de conduta, transtorno desafiador opositivo, TDAH, depressão, transtornos ansiosos, esquizofrenia e o transtorno bipolar de humor.
Podemos definir a dependência como a participação imprescindível de uma droga na vida de um indivíduo. A dependência psíquica caracteriza-se por modificações comportamentais e psicológicas decorrentes da compulsão ao uso com o objetivo de diminuir ou prevenir o mal estar causado pela privação, havendo necessidade de consumir doses cada vez mais elevadas de uma droga para alcançar seu efeito.
Adolescente sob efeito de drogas, apresenta desinibição comportamental, perda de juízo crítico e de reflexos motores, fatos que colaboram para que algumas das principais causas de mortes entre adolescentes, como acidentes automobilísticos, suicídio, afogamentos e mortes por arma de fogo estejam relacionados em quase metade dos casos ao consumo recente de bebidas alcoólicas ou outras drogas.
Alguns sinais de alerta podem ajudar pais e professores na identificação de comportamentos relacionados ao uso de álcool e drogas, mudança de personalidade e de humor, irritabilidade, quebra de regras, brigas freqüentes com pais, comportamento irresponsável acompanhado de falta de motivação pelas atividades e baixa auto-estima. Na escola pode haver perda de interesse, queda de rendimento escolar, atitude negativista, atrasos e faltas injustificáveis, problema de disciplina, envolvimento com colegas usuários de drogas, grande mudança na aparência física, vestimentas e apresentação pessoal.
Na prevenção ao uso de álcool e drogas na escola, é de essencial importância programas educacionais, debates, conferências, palestras e encontros com pais e alunos. Dentro de casa, um importante fator é o bom relacionamento entre pais e filhos. Uma das funções da família, é dialogar, esclarecer dúvidas, ensinar limites e ajudar o adolescente a lidar com frustrações.
Quando o jovem já se tornou usuário ou dependente das drogas, o tratamento depende de diversos fatores, o tipo, a qualidade e a freqüência do uso de drogas, os prejuízos e o grau de adesão do paciente e de sua família ao tratamento.